Com a esquerda em refluxo, as alternativas se tornam escassas. Não há mobilizações em massa, não há partido revolucionário em construção, não há nem mesmo uma pequena vanguarda coesa.
Neste mar de desalentos, pouquíssimos militantes de esquerda se aventuram no movimento sindicais e estudantes perante a imensa massa de manobra guiada pelos partidos que estão no poder.
Os trotskistas puxam o voto nulo, mas não conseguem construir uma mobilização, nem mostrar-se como alternativa aos modelos dominantes. Serra e Dilma estão comprometidos com a burguesia é certo.
Mas neste momento, nestes tempos sombrios,é preferível um governo liberal-populista do que um retorno a Era FHC. Cabe a esquerda se organizar para lutar. E não há como lutar com fome, desempregado, jogado no subemprego, etc.
Não por convicção ou ideal, mas por tática (podem me acusar de taticista) voto em Dilma no Segundo Turno.
Mas como tática é apenas uma etapa, no dia seguinte já estarei mobilizado para lutar para a construção de um governo dos trabalhadores, que não poderá vir através da democracia burguesa.
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